sexta-feira, 10 de setembro de 2010
LIMA BARRETO
Em vida, Lima Barreto foi considerado um derrotado, um vencido. Mulato, alcoólatra, foi tido como louco e internado em manicômio. O autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma teve uma vida igualmente triste e curta. Viveu apenas 41 anos (1881 - 1922), justamente entre o apogeu e declínio do grande Machado de Assis e o surgimento da Semana de Arte Moderna de 22. Seus textos são uma crítica ácida e direta à sociedade e à política de seu tempo. Chamava o seu tempo de "República dos Velhacos" e criticava os beletristas da época. O seu nome era evitado nos círculos políticos e literários. Sofria o que chamava de "ditadura do silêncio". Diz-se que houve uma certa dificuldade, no seu enterro, de encontrar amigos o suficiente para segurar nas alças de seu esquife ordinário. Mas o tempo rendeu a Lima Barreto a glória e a admiração que toda mente genial merece.
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